O Porto do Açu é a peça central do plano de Eike Batista de integrar seu império de commodities e petróleo e aproveitar a demanda chinesa por matérias-primas do Brasil
Rio de Janeiro - O bilionário Eike Batista está enfrentando dificuldades para atrair US$ 40 bilhões em investimentos no seu projeto portuário-industrial no Rio de Janeiro após a Nissan Motor Co. se retirar do empreendimento, a Anglo American Plc adiar um projeto e conversas com a Ternium SA não resultarem em um acordo final.
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O acordo preliminar entre Ternium e LLX Logística SA para a construção de uma usina no Porto do Açu expirou em 30 de setembro. A Nissan decidiu montar sua fábrica de US$ 1,4 bilhão em outra região do Estado, e a Anglo adiou por um ano o projeto Minas-Rio, que inclui a construção de um terminal de minério de ferro no porto.
O Porto do Açu é a peça central do plano de Eike de integrar seu império de commodities e petróleo e aproveitar a demanda chinesa por matérias-primas do Brasil. Eike prometeu fazer de Açu o terceiro maior porto do mundo, atraindo investimentos que vão desde instalações de armazenamento de petróleo até siderúrgicas e fábricas de automóveis.
“Hoje você tem excesso de oferta de aço no mundo e ninguém vai acelerar um projeto desses agora”, disse Pedro Galdi, estrategista-chefe da SLW Corretora, em entrevista por telefone de São Paulo, se referindo ao projeto da Ternium. “Ninguém vai querer montar uma usina para depois ficar com um elefante branco dando prejuízo”.
A LLX disse que as negociações com a Ternium estão “avançadas” e que possui cerca de 70 memorandos de entendimento assinados com empresas interessadas em se instalar ou movimentar cargas no porto, segundo comunicado enviado à Bloomberg News.
Fonte Exame
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